sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

O homem da década da comunicação

A "Meios e Publicidade" decidiu ouvir a minha opinião e a de Ricardo Costa sobre a pessoa que escolheram como homem da comunicação da década. O Telmo Carrapa tem opinião diferente.
Eu achei justíssima a escolha, sei que isso pode fazer mexer na cadeira muita gente, mas estou-me perfeitamente marimbando, porque gosto de escolhas justas.
Luis Paixão Martins é o homem de comunicação da década por vários motivos:
.É a pessoa que mais sabe sobre Conselho em Comunicação em Portugal.
.É um dos mais sábios em comunicação do nosso país.
.Foi o homem que trouxe foco mediático para esta actividade profissional, umas vezes boa outras vezes má, mas isso não é culpa dele.
.Há dez anos atrás havia poucas agências de comunicação e muitos assessores de imprensa, hoje subsistem os segundos, e bem, mas criaram-se inúmeras novas empresas desta área, porque já há o reconhecimento profissional de uma área de negócio que por vezes era mal vista por certos sectores. E LPM contribuiu para isso.
.Nas empresas, nas instituições, na actividade política, a LPM que é o seu nome e a sua marca, efectou diversos trabalhos de excelência e obteve vitórias expressivas.
.É um profissional com amores e ódios por pensar pela própria cabeça, é "venenoso" quando quer corroer os seus inimigos e é "diplomata" quando é preciso.
.Tem uma coisa que muito poucos neste mercado têm: influência. E a sua notoriedade é fácil de reconhecer: quando se pergunta a qualquer pessoa quais são as agências de comunicação que conhece em 90% dos casos a resposta é LPM (ou Cunha Vaz, diga-se com verdade).
.Considero-o um "stalker". Filme de Andrei Tarkovski cujo título significa em russo "guia". Porque para lá da sua acção diária, tem produção teórica nos livros que escreveu ou traduziu ou através do seu blog que infelizmente está em sabática.
.Tem personalidade de líder, forte, mas inspirador, e isso significa que é temido e amado.
.E tem acompanhado novas tendências como é o caso da Next Power (que já está a fazer um brilhante trabalho com as Sete Maravilhas).
Nunca trabalhei com ele e nada lhe devo, esta é apenas uma opinião livre que pretende ser justa. Se não concordam com ela, paciência, os que não gostam vâo entendê-la para eles próprios como uma "mordidela silenciosa".

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