Ontem, na Câmara de Lisboa, o arquitecto Manuel Aires Mateus apresentou o seu projecto para o Parque Mayer.
Diria que é o projecto e uma busca de solução possível para aquela zona que precisa de ser revitalizada.
Pedro Santana Lopes comentou para a Lusa e Público que este era um «projecto sem sonho». E fez bem.
Quando visitamos cidades por esse mundo fora, procuramos os monumentos e as belezas naturais. Muitas vezes nos interrogamos que herança deixaremos para os que virão.
Pois bem, os monumentos contemporâneos do futuro são as criações dos grandes arquitectos.
PSL, durante o tempo em que liderou Lisboa, tirou da cartola Frank Gehry, Jean Nouvel, Norman Foster, Siza Vieira.
O único projecto de que não era fã foram as famosas torres de Siza em Alcântara. O de Nouvel, também em Alcântara, era óptimo; o de Foster para a revitalização e mudança total da zona de Santos era genial; e o de Gehry no Parque Mayer era fantástico.
Muitos não perceberam, pelo parolismo nacional reinante, que o de Gehry se pagava por si próprio, pela atractividade que ia gerar, tal como o fez em Bilbau onde o seu traço assinou o Guggenheim. E colocou Bilbau no mapa.
Este projecto de Aires Mateus é respeitável, mas não tem «magia», como Gehry, um homem genial, gostava de falar sobre o Parque Mayer. PSL, na aposta nos grandes arquitectos, tinha razão antes de tempo. O tempo o dirá.
quinta-feira, 1 de julho de 2010
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Rui,
ResponderEliminarEstou perfeitamente de acordo consigo; Gehry pôs também no mapa a vila de Elciego, com o Hotel das Bodegas Herderos Marquês de Riscal ( www.hotel-marquesderiscal.com ); um local perdido no meio de Rioja vinhateira, cheio da tal "magia" que Gehry sabe criar. Recomendo uma visita.
Pena é que em Portugal não haja mais PSL com a sua visão.