Olhem este começo...
«Foi o momento mais feliz da minha vida, embora então eu não tivesse consciência disso. Se o tivesse sabido, se tivesse apreciado essa dádiva, teriam as coisas terminado de outra forma? Sim, se eu tivesse reconhecido esse instante de felicidade perfeita, tê-lo ia conservado sem nunca o deixar escapar».
Adoro Orhan Pamuk, já lhe conhecia a riqueza da escrita de "Istambul" e a "Neve", agora delicio-me com o "Museu da Inocência", de que tiro este arranque fantástico.
Há quem diga que Kemal, a personagem principal, entrará na galeria das personagens da história da literatura.
Eu tenho a certeza que a paixão dele, que o leva a recolher coisas que o façam lembrar a mulher de classe mais baixa com quem ele não casa, até fazer um museu, é de uma intensidade bela e uma das companhias óptimas para o Verão.
Não para ler na praia, que este livro é rico demais para ser invadido por grãos de areia. Para ser lido em ambiente propício, mais tranquilo, para que se absorvam as palavras de Pamuk. E os seus sentimentos.
domingo, 25 de julho de 2010
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Lê o "my name is red" do Pamuk. Encomenda da Amazon, penso que não foi traduzido para português ainda. É qualquer coisa...
ResponderEliminarÉ uma obra-prima este livro.
ResponderEliminarSe quiser ler a minha recensão pode fazê-lo em:
http://conspiracaodasletras.blogspot.com/2010/12/o-munseu-da-inocencia-orhan-pamuk.html
P.S: "O meu nome é vermelho" já se econtra traduzido em português há muito.