Foi o PSD em Lisboa, e depois o CDS, a chamarem a atenção para o problema causado pela organização do Red Bull Air Race.
Como se lembram, o evento de sucesso que unia as populações de Porto e Gaia nas margens foi trocado pela capital.
Luís Filipe Menezes protestou, Rio foi menos veemente, e o evento já cá morava. Em proposta em reunião de câmara ficou a saber-se que vários requisitos não estavam cumpridos, nomeadamente dos patrocínios. O que poderia levar a que a operação em Lisboa custasse uma fortuna ao município.
Depois, chegou-se a um acordo de rotatividade norte-sul para a realização do espectáculo aéreo.
Agora já não há evento. Que efeitos para a marca nestas trocas e baldrocas portuguesas? Que imagem passaram Portugal e estes municípios, quando se sabe que é um evento de sucesso e com extensa cobertura mediática?
Pedro Santana Lopes foi, com parcas palavras, demolidor: «E já não há Red Bull! Trapalhadas? Não. É a crise».
Imaginem uma coisa: se fosse PSL a liderar Lisboa o que não diriam?...
sexta-feira, 9 de julho de 2010
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Caro Rui,
ResponderEliminarAs câmaras de Lisboa e do Porto quiseram fazer como Salomão e dividir a criança a meio. Só que na lenda biblica uma das mães (a verdadeira) abdicava da criança em favor da outra (a falsa). Aqui cada um ficou com a sua metade, ou seja, ficaram ambos a perder.
Abraço.